A vida me aperta
ela me deserta
faz-me palhaço.
Bem que eu queria ser mais feliz
livre das torturas
das tonturas.
Nem sei o porquê
do viver
se a tristeza reina
ela teima.
Jamais quis nascer
então devo suportar
me calar
me entalar.
Estou doido pra chorar
só que rio
para despistar.
As glândulas lacrimais me incitam
elas citam
meus pecados
do passado.
Vem o peso da consciência
não tenho ciência
e acabo caindo de novo
como um joão-teimoso.
Sorrio pra não chorar
mas... queria me derramar
antes do pôr
do sol.
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