Não sei bem quem sou
Acho que sou alguém
Mais que ninguém.
Sou um barquinho velho
Que corre perigo em mar bravio
Enquanto o pavio
Quer se apagar.
Ainda que eu usufrua de status social
Perdi-me dentro do meu ego
Ando meio cego
E piso num prego
Pontiagudo.
Nem imagino onde pararei
Nem sei se sararei
Da ferida
Da alma.
Queria ser outra pessoa
Talvez do seu tipo
(Que me ler agora)
Para poder sorrir
Curtir.
Queria ser outra figura
Sem usura
Sem máscara
Para poder viver.
Queria ser um sol
Proibido de olhares
De luares
E apenas brilhar no escuro
Com calor
Com amor.
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