Infelizmente
sou o que os outros querem
(...)
Sou frustrado
tão fechado
a ponto de ninguém me abrir.
As minhas portas
as minhas janelas
são sujas flanelas
cheias de remelas.
Hei de algum dia
ser eu próprio
um envelope
um galope
no campo.
Se eu fosse
eu mesmo
com certeza
haveria felicidade
dentro em mim
na cidade.
Como sou outra pessoa
então não passo dum robô
monitorado pela sociedade
repleta de ansiedade.
Pretendo futuramente
rasgar a mente
plantar a semente
de liberdade.
Quem disse que nasci para ser outrem?
Ontem...
Eu pude sair de mim mesmo
dar umas seis voltas
seis revoltas
ao redor do mundo
às vezes vagabundo.
Quando eu for
eu mesmo
voltarei aqui no blog
para agradecer a você
que vive a torcer
pelo vento de mudança.
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