Faço mil planos
viajo nas asas dos projetos
piso em dejetos
morro de nojo
mas... nada sei do amanhã.
Penso em riquezas materiais
busco recursos naturais
depois caio na realidade
e com simplicidade
choro igual bebê.
Eu não domino o tempo
nem meu pensamento
nem o vento
imagine... o amanhã
de manhã.
Brigo por cargos
tenho os lombos largos
porém... se prenderem o meu nariz
morrerei sem ar
para respirar.
Antes achei que eu fosse alguma coisa
agora entendo que dependo do Criador
que me produziu de barro
sou um jarro
poderei me quebrar
poderei me lascar
no chão.
Escrevo no papel os planejamentos
e olho para os foucinhos dos jumentos
então... paraliso
analiso
que nem sei se levantarei amanhã
nem sei se estarei vivo.
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