Baixo a cabeça
vem a saudade
do supercontinente
que jamais me sai da mente.
Continente reunido
todo unido
único.
Saudade do hiper-continente
o qual viveu até o período cretáceo
e na época tínhamos o crustáceo
desenhado na mente
ou no papel.
Estive dialogando com a Rocicleia
relembramos a Pangeia
quando havia comunhão
nada de desunião
ante o instinto gregário.
Depois a Pangeia fragmentou-se
os braços dum lado
as pernas do outro
e quase louco
o cérebro
adoeceu.
Atualmente
somos pedaços
espalhados
amarelados
avermelhados
à procura da mãe Pangeia
que não é a Galileia.
Prossegue a saudade
da unidade
do grude
da proximidade.
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