Não me entendo
Não sei como posso ter medo de mim próprio
E voo de helicóptero
Tranquilamente
Sem terror na mente.
Medo de mim
E não tenho medo do próximo
Como pode?
Pareço bode.
Deveria morrer de medo dos homicidas
Talvez dos genocidas
Só que me assusto
Com a própria alma.
Saio de dentro
Saio de mim
Dou algumas voltinhas
Volto tristonho
Nada ganho
Com esse medo cruel
Da minha pessoa.
Será que corro perigo?
Estarei carente de amigo?
Serei tentado pelo inimigo?
Sei não, viu!
Acho que a fé anda escassa
O medo do ego não passa
O vento vem e me amassa
Então grito
Choro.
O medo toma conta de minhas estruturas
Fico em agruras
Subo às alturas
Tremo as pernas
Sou acrófobo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário