Dona Rata sai de casa
Vai à procura de alimento pros filhotes
Enquanto o marido tenta arrumar algum emprego
Produzindo prego
Lá em Brasília.
Dona Rata arrisca a vida
Entra na despensa
Nada dispensa
Nem mesmo um pedaço de queijo envenenado
Todo adornado
Todo enfeitado
Pronto pra vitimar.
Dona Rata morre de medo da ratoeira
Mas prefere arriscar-se
Vai no lugar dos filhos
Puxa os milhos
E de repente...
A armadilha dispara
Ela para
Ela escapa
Por pouco.
Dona Rata levou umas cabadas de vassoura
Quando entrou de mansinho na cozinha da senhora Loura
E bem na hora de furtar uma comidinha
Deu uma rata
Ao abrir uma lata
Lá vem a surpresinha
Que acertou de cheio sua cabecinha
Quase chega a óbito.
Dona Rata prefere correr perigo na periferia
Pois não gosta de ser corrupta
Assim como o companheiro faz
Ele se satisfaz
Lá no Planalto
Tem cargo alto
Dar salto
Assalto
(...)
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