Nem sei onde tu estás agora nesse minuto
Queria demais está pertinho do calor de teu corpo lindo
Quem me dera poder te abraçar e te beijar
Seria o céu descido à minha terra seca e necessitada de chuva
Eu contemplo você vindo na curva
De repente...
Descubro que é coisa da mente
Então choro.
Todo mundo percebe a minha desorganização
Todos sabem quando estou sofrendo do coração
Qualquer pessoa nota quando estou sofrendo por causa da paixão
Pois fico ariado igual cego em meio
Ao tiroteio.
Até uma criança desconfia que não ando muito bem
Pois meus olhos avermelhados denunciam a fragilidade
E as pessoas leem o meu fracasso
Eu disfarço
Nada faço
Caio.
Estou distante de alguém por cinco meses
Tenho comido o pão que o diabo amassou
Mais um dia se passou
Corro como louco
Fico rouco
De gritar
Querendo te buscar.
O leitor observou que não ando normal?
Ando desconfiado
Ando atrofiado
Cabisbaixo
Gemo baixo.
Estou descontrolado
Totalmente desorganizado
Igual as estrofes desalinhadas
Os versos amalucados
As linhas desapontadas.
Se eu pudesse te buscar...
Com certeza você me consertaria
Faríamos um concerto
Meu peito voltaria à gozar de saúde
Meu cérebro se ergueria
Tudo ficaria de novo no lugar
Até os poemas se endireitariam
As poesias se alegrariam.
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