Alguns seres desconhecidos visitam o planeta azul
Eles desconhecem as bases ou estruturas terrestres
Eles nunca presenciaram os secos agrestes
Nem as épocas das pestes.
Os visitantes inéditos escavam o solo à procura de ouro
Eles encontram petróleo
Eles bebem óleo
Sujam seus olhos
Com a sujeira.
Cavam, cavam, cavam
Enquanto mais perfuram o chão
Mais arregalam as pálpebras como forma de surpresa
E enchem-se seus corações
De esperanças
De pesquisas
Mentes lisas.
Retiram o barro vermelho
Os buracos crescem como as ondas marítimas
E de repente...
São surpreendidos pelo o maior fedor de todas as eras
Abaixo das crateras
Bem abaixo da biosfera
Ao lado da hidrosfera
Encontra-se a rede de esgoto
Motivo de arroto.
Os seres extraterrestres põem máscaras lilás em seus narizes afilados
Chamam-nos de afilhados
Depois de afiliados
Em seguida finados
E... confesso que... fiquei estupefato
Pus para fora os fatos
Devido o nojo
O entojo.
Os seres diferentes
Jamais guardaram nas mentes
Que poderiam deparar-se com... um subsolo fedorento
Resultado de alimentos
Dos pensamentos
De bilhões
De homenzarrões
De mulherões
Iludidos pela soberba
Tão efêmera.
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