Tudo o que penso
Logo vejo escrito
Em alguma página da vida
E duvido
Do ocorrido
Do gemido.
Quisera eu que não fosse verdade
Porém existe alguém me monitorando
Aos poucos me controlando
À força
À forca.
- Ai, ai, ai...
Como dói saber que alguém me domina
E ninguém me abomina
Acho que não
Pois nenhum mal cometo.
Eu não mereço
Nós não merecemos
Viver na masmorra
Ouvindo a voz
A lavagem cerebral:
" Que morra!"
Entro em meus aposentos secretos
Lá sou vigiado...
Saio correndo igual doido, pirado
Lá sou filmado...
- Droga!
Que liberdade?
Que igualdade?
Só no papel
Viu, Zé Manel.
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