sábado, 31 de março de 2018
ESTOU VENDO ESTRELINHAS
São treze horas e dezessete minutos
Sinto fome
Ela me come
Vejo estrelinhas
Perco as linhas
Da poesia.
A fome
Ela me consome
Maltrata
Mata.
Vejo mil estrelinhas
A visão se embaça
Ela me embaraça
Fico tonto
Igual barata tonta
E faminta.
Falta açúcar no sangue
Engulo saliva
A barriga ronca
As tripas protestam
As lombrigas se manifestam
Exigindo comida.
A panela esquenta no fogo
Cozinha o ovo
Cozinha batata
Quem cozinha é a mulata
Filha do Frank Sinatra.
Vejo duas mil estrelinhas
Elas circulam em voltam da minha cabeça
Sinto água na boca
Sinto o cheiro do alimento
Só em meu pensamento.
Torço-me de bernalda
Ponho o torço
A fome aumenta
Monto na jumenta
Vou-me embora
À procura de mantimento
Fora do Nordeste
Talvez no Centro-Oeste.
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