segunda-feira, 26 de março de 2018
ACHO QUE É MESMO O FIM DO MUNDO
Estou presenciando cada coisa
É cada notícia feia
Tão feia de morrer
Morrer de vergonha
Vergonha dos outros
Outros semelhantes
Semelhantes a mim
A mim.
Parece que todas as coisas boas ou ruins têm de acontecer
Senão o mundo acaba
E a gente não as conhecerá
- Não é?
É pai matando filho
E vice-versa.
A violência brasileira se destaca
O mosquito te ataca
Outro sofre ataque
Enquanto crio um verso
Descrevendo o fim do Universo.
- Como pode o crime tomar de conta da cidade?
Como pode roubarem a minha uberdade?
Como pode sufocarem a minha liberdade?
Talvez o mundo esteja com os dias contados
Nós estamos controlados
Pelo medo
Mas estamos acomodados
E conformados
A ponto de aceitar
Sermos queimados.
Guerras, terremotos
Maremotos
Acidentes em motos
O terror
O horror
Falta de amor
O rancor
A apostasia
A heresia
Os sinais
Do fim
Sim.
- O que falta se suceder, meu Pai?
Diga-me!
Pois pareço um ser desesperado
Pouco temperado
Num mundo em caos.
O respeito saiu de moda
O erro é o certo
O cão está por perto
A mão furta
A hora é curta
- Pode curtir
Ou compartilhar
Meu povo
Querido
Amigo.
Todo começo tem final
Todo final tem data marcada
A geração marcada
O selo subcutâneo
A sombra que não se enxerga
O Apocalipse
O eclipse.
Quisera eu ser bobalhão...
Entretanto aprendi a ler
Sei escrever
Mas não me gabo
Por que são as outras pessoas quem revelam
- Acho ridículo quem exalta a si próprio.
Somos envelopes
As mensagens foram ou estão escritas no âmago
Algumas possuem sabor amargo
Outras são igual fel
Outras são doces como mel
Outras são dóceis.
A realidade é patente
A verdade é consciente
Tudo se direciona ao fechamento
Mude de pensamento
Passe cimento
Em seus neurônios
Enquanto você pode
Pois virão dias em que...
Um zíper ou fecho ecler será posto em matracas
E o silêncio do deserto dirá tanto
Sumirá o canto
- Pra que esse espanto?
Eu nem te conto
Algo que vi ontem às sete da manhã
Quando eu me dirigia ao rio Waskofrajocys
E... lá vem um peixe saindo das águas azuladas
Ele vem caminhando farceiramente
De óculos escuros
Com latinha de fanta laranja
Desfilava rumo à elite
Com o nariz todo empinado
Ou arrebitado.
- Diga-me se... não estamos próximos ao fecho...
Às vezes temos a sensação estranha da presença invisível de féretro
E depois esquecemos de tudo
Até do escudo.
Temos a mania de esquecer facilmente
Enquanto corremos perigo
No abrigo
Meu amigo
Contigo
Não brigo.
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