sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

TORMENTO ETERNO







O padrasto de Cássio sempre o odiou
Jamais o amou
E não via a hora de massacrar-lhe.

Cássio viveu atormentado pelo padrasto por vários anos
Vivia na peia
Preso numa teia.

O padrasto era ruim
Que nem o cão o aguentava
O suportava.

Cássio perdeu o gosto pela vida
Cometeu suicídio
Tomando um vidro de comprimidos.

O padrasto teve saudade do seu escravo
Então desejou também partir para o outro lado
E logo morreu eletrocutado.

Cássio imaginou-se livre da tormenta
Achou que a morte lhe traria sossego
Isto é, estaria longe do morcego.

O padrasto chegando no além
Procurou logo... ora quem...O seu subordinado.

Cássio ao ver o padrasto ali perto
Tornou-se novo deserto
Saiu correndo desesperadamente.

O padrasto saiu também correndo atrás
Do pobre espírito-rapaz
Mas o perdeu de vista.

Cássio não ficara liberto da aflição
Novamente surgira a tortura
O que lhe fez sentir tontura.

O padrasto continuara desejante dos atos tormentosos
Ele foi mau, é mau e será
Ele não cessará.

Cássio entrega-se de vez ao tormento eterno
Conforma-se por nunca ter tido um carinho paterno
Daí apronta-se para o destino que gosta de infligir.



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AMAR-TE-EI ETERNAMENTE...

Parece ideia de poeta Digitar "amar-te-ei" Como ninguém jamais digitou Ou declarou Para alguém. Só sei que... amar-te-ei eternamen...