quarta-feira, 24 de janeiro de 2018
NADA
Tenho nada pra dizer
Estou mudo
Não sou sortudo
Sou ossudo.
Nenhuma coisa pra falar
Nadinha da silva
Apenas reina o silêncio
E enxugo meus olhos
Com o lenço.
Inexiste o diálogo
Predomina o monólogo
Escrevo o prólogo
"Até logo".
De modo nenhum dirigirei a palavra
Pois estou calado
O paladar parado
Em greve.
Nada o peixinho
Nada sai de meu queixinho
Apenas o gemido
Que vem de dentro
Mas não argumento
E me aguento.
Nada é um pronome indefinido
Para mim ele é infinito
Diz-me tantas coisas
Quando dou lugar ao ego
Eu me pego...
Falando sozinho
Ou com as paredes.
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