segunda-feira, 29 de maio de 2017

CABISBAIXO







Eu me agacho...

Fico cabisbaixo
e nada engraçado acho.

De cócoras estou abaixo
não racho
nem me rebaixo.

Humilhado arregaço
o frágil tacho
do despacho
lá embaixo.

Abatido disfarço
sou baixo
nada faço
desfaço
o trabalho com aço.

Prossigo cabisbaixo
só o pedaço
um laço
um maço
masso
em março.

Pareço o cacho
sem água do riacho
perto da casa do Márcio
eu me despedaço
eu me esbagaço
amarrando o cadarço
e admirando Pablo Picasso.

Fui ao recinto do Cássio
lá vi o fruto do porongo ou cabaço
lá comi bagaço
vi cangaço
sofri do baço
quebrei o braço
topei contigo e seu traço
e deixei de viver cabisbaixo.







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MEDO DE MIM MESMO....

  Olho-me no espelho fico espantado tão assustado. Corro para o quintal olho-me em outro espelho e lá vejo o mal. Repito a olhada do espelho...