Quando eu não era escritor
Não largava os descritores
Era verminoso na área de cálculos
Amava estudar os ábacos
E não podia viver sem as equações
Sem as adições
As divisões
As multiplicações
As subtrações.
Meu viver se resumia em teoremas
Inclusive o de Pitágoras
O qual exala perfume quanto as mandrágoras
E adormecia sobre a fórmula de Bhaskara
Que derrubava a máscara.
Ainda hoje admiro o Teorema de Pitágoras
O qual contemplou as minhas lágrimas
Quando eu morria de cócegas
Devido ao castigo
Por não decorar a fórmula
Da soma dos catetos ao quadrado
Equivalente a hipotenusa ao quadrado.
Mesmo depois de virar poeta
(Longe de chegar aos pés de Patativa do Assaré)
Não largo a biblioteca
Onde devoro o probleminha
Relacionados ao Teorema de Pitágoras
- Molezinha!
O Teorema de Pitágoras é galante
Dele sou amante
E ainda distante
Não largo a estante
Um só instante
Revendo o modo de como encontrar o lado do triângulo
Retângulo.
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