quarta-feira, 26 de abril de 2017

SONHO INÉDITO










Todos da web já sabem que sou sonhador
Todos já sabem que sou escritor
Todos sabem que sou também leitor
Todos sabem que sou formador
De opiniões
De campeões.

Tive um novo sonho nas noites de inverno
Tive um novo sonho nas noites de frio
Quando meu espírito saiu pra dar umas voltinhas no inferno
E senti no pé da barriga um calafrio.

Sonhei que o demônio chamado Abadom
Ou anjo do abismo
Chegara repentinamente e...
Sem pedir licença
Arrancou-me o  espírito à força
Usando lança
Que tirou da pança.

Abadom derrubou-me dentro de um poço fervente
E senti-me como um ovo frito
Mas ninguém ouvia meu grito.

Pensei que seria churrasco dali pra frente
Quando minha carne ardia sem ter saída
E pude sentir uma dentada ou mordida
Bem no lugar duma ferida.

O mau cheiro tomava conta do ambiente inóspito
De repente o "chefão gigante" soprou o apito
Dizendo que acabara de chegar outro novato
Que agora vai andar de quatro
Com patas de pato
E focinho de rato.

Estava eu parado próximo ao forno de queimar ossos humanos
Mas não são quaisquer ossos
São somente ossos do crânio como:
Etmóide
Esfenóide
Occipital
Frontal
Parietal
Temporal.

No abismo havia muitas novidades ruins de enlouquecer qualquer um
Como por exemplo, uma garrafa com ácido muriático
Onde são presas pessoas que odiavam leitura
Que achavam ser tortura
E elas tentam sair
Mas... Não conseguem
Por que a abertura da garrafa tinha tampa
Mesmo assim é estreita
Então as pobres almas berram dia e noite
Sem ninguém escutá-las.

Sussurrei por várias vezes
Pedindo aos dragões rabugentos
E fedorentos
Que soltassem fogo da carniceira
Para logo me matar
Do sofrimento me tirar
Mas... O ridículo dava mil gargalhadas
Dizendo que... Tinha dó das minhas cordas vocais
As quais estavam estragadas.

Quando me desesperei
Do sono despertei
Respirei fundo
Tomei um banho profundo
Porque sentia de verdade no tato
O inferno
Hodierno
Eterno.











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MEDO DE MIM MESMO....

  Olho-me no espelho fico espantado tão assustado. Corro para o quintal olho-me em outro espelho e lá vejo o mal. Repito a olhada do espelho...