terça-feira, 25 de abril de 2017

QUERO PARAR, MAS NÃO CONSIGO



Quero jogar a caneta na lixeira
Por que acho que escrevo besteira
Mas penso no meu público
Que pede o autógrafo, a rubrica
Na compra de um exemplar
Que enaltece o caminhar.

Quero parar
De digitar
Mas não consigo
Quando o meu amigo
Diz amar as poesias
Que alegria!

Quero abandonar papéis
Que são como lauréis
Mas não consigo
Rabisco
E risco.

Quero parar
De pensar
Escrever
Divulgar
Reescrever
Mas não consigo
E brigo
Comigo.


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