Desde criança que tenho a mania de escrever
Só que naquela época as condições financeiras eram precárias
Eu mal dispunha do caderno escolar e um lápis com borracha ou caneta
E tal situação me deixava fora de área
Melhor dizendo: Um escritor careta.
Quantas ideias poéticas surgiram na agenda cerebral
Todavia nem lápis ou caneta eu usufruía para anotá-las
Já que depois facilmente a gente esquece de tudo
Devido o leque de conteúdo.
Sonhei muito com um livro volumoso de poesias
Originadas do interior de meu ser
E dizia: Quando eu crescer...
Realizarei meu desejo
Tão efervescente
Na mente.
Confesso que fui, sim, um poeta adolescente
Pois cheguei a pedir "tinta" emprestada
Para escrever estrofes
Quando comia estrogonofe
Com garfo.
Oxalá que eu pudesse juntar as cinzas dos papéis escritos
Daria para os meus leitores provarem
E aprovarem!
Como tu podes notar
Eu já sou experiente na construção de versos
Porém não sou exaltado
Eu preciso ser exortado
E humildemente dizer que não sei de tudo
Mas estou aqui para aprender
Com você.
Amaria ver os adolescentes da atualidade pensando
Amaria ver os adolescentes da atualidade criando
E não se marginalizando
Para futuramente por em risco
Nossas vidas
Vidas queridas
Sofridas
Com feridas.
Morro de saudades da adolescência
A qual vive armazenada aqui na consciência
- Perdão! Eu tenho saudade dos meus poemas queimados
Que não tiveram o privilégio de ser arquivados.
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