quinta-feira, 27 de abril de 2017

DUZENTAS BARRAS DE OURO



Gente!
Nem acredito no que estou vendo...
São duzentos poemas
Escritos com variados temas
Por que não dizer lemas
Ou dilemas?

Parece que foi ontem
Quando iniciei a primeira poesia
Todo tímido
Todo acanhado
E iludido
Estou preso ao emaranhado
De fonemas
De poemas
Criados na hora
Hora de namorar
Às ideias
Sérias.

Até aqui deu pra notar que evito falar mal
Das pessoas
Das lagoas
Das leoas
Das canoas
Das quiboas
Das broas
Das safroas.

Entendo que o leitor desconheça o meu olhar estrábico
Mas confesso que fora erro de fábrica
Todavia procuro olhar seguro
Dentro dos seus olhos
Para jamais entrar em apuros
Quando alguém me achar desconfiado
No instante das entrevistas
Previstas.

Não almejo fugir do assunto
Eu quero comprar um só presunto
Para comer enquanto me divirto
Escrevendo estas duzentas homenagens
Ou duzentas barras de ouro
Para enviar às leitoras morenas
Aos leitores louros
Aos americanos calouros
Às massas asiáticas
Às Áfricas
Enfim
The end
Fim.




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