Não poderia deixar passar em branco
A oportunidade de elogiar algum leitor belga
Também algum leitor celta
Que tirou minutinhos da vida
Para por seus olhos
Nas linhas
Nas entrelinhas.
Homenageio com carinho
Dirigindo o carrinho
Vejo o clarinho
Vindo da Gália Belga
Declarando que leu
Poema meu
Então dou quatro pulos
Pulos de felicidade
Pela consideração
Desta nação
- Você nem tem noção
Da quantidade de contentamento
Neste momento.
Sei que são 10,7 milhões de belgas
Para alcançar com poesias humildes
Ainda assim enfrento deltas
Não perco as esperanças
Como fazem as crianças
Sonham
Não desistem
Esperneiam
E alcançam.
Acredito nos olhares belgas que adoram ler:
Olhos de flamengos
Olhos de valões
Olhos de germânicos
Olhos de românticos
Olhos de francófonos
Olhos de Mônaco
Olhos de Bruxelas
Olhos de Antuérpia...
Fico até meio sem jeito
Ponho a mão no queixo
Quando penso que...
A população belga é quase toda urbana
E em breve poderá ler os simples poemas
De um escritor da zona suburbana
Que digita sob uma cabana
Ás vezes é chamado de caipira
Que aos poucos pira.
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